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A importância da Vitamina D

A vitamina D que, na verdade, é um hormônio esteroide advinda do colesterol, controla mais de três mil genes presentes em todas as s células do organismo, é responsável pela saúde dos ossos, regula o crescimento, o sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo e insulina.



O hormônio D é produzido endogenamente pelos tecidos cutâneos após exposição à radiação ultravioleta B (Raios solares), 10 a 20% vem da dieta, quando ingerimos óleo de fígado de bacalhau, peixe como salmão, cavala, atum e alimentos fortificados com vitamina D.


A vitamina D, assim como as vitaminas A, E K, é uma vitamina lipossolúvel, a qual se dissolve em gordura, e é mais bem absorvida quando ingerida com alguma gordura.


Com a exposição à radiação solar, ocorre ativação da pró vitamina D (7-deidrocolesterol) dando origem a vitamina D3 (Colecalciferol) que vai cair na circulação e no fígado formará a 25 hidroxi-vitamina D, que vai cair na circulação e no rim formará a 1,25 Dihidroxi-vitamina D (Forma ativa da vitamina D que vai atuar nos órgãos alvo). Pela dieta adquirimos o ergocalciferol que é a vitamina D2 que sofre o mesmo processo até se transformar na forma ativa.


Diversos estudos recentes mostram deficiência de vitamina D em proporções epidêmicas em várias partes do mundo, atingindo todas as faixas etárias e acompanhada de diversos agravos à saúde.

Fatores que diminuem a quantidade da radiação UV que chega à superfície terrestre, como os decorrentes da angulação do eixo da Terra em relação ao Sol, ao longo do dia e ao longo do ano, a latitude e a altitude, também contribuem para a redução da produção de vitamina D.


Deve-se destacar que o vidro funciona como um filtro de radiação ultravioleta B (UVB), e que o inverno, por si, é fator de risco de hipovitaminose D. Importante lembrar que, para a produção da vitamina D, a exposição da pele deve ocorrer entre dez a quinze horas, períodos em que a radiação UVB atinge a superfície terrestre.


Existem vários fatores que influenciam para deficiência de vitamina D


  • Uso excessivo de filtro solar;

  • Poluição do ar;

  • Uso de muita roupa;

  • Exposição ao sol pelo vidro;

  • Pigmentação da pele (A melanina, principal pigmento cutâneo e abundante em peles de fototipos elevados, limita a penetração dos raios UV e reduz a produção de colecalciferol. As pessoas negras têm uma incidência maior de deficiência de vitamina D);

  • Falência hepática e renal;

  • Envelhecimento(a atrofia cutânea reduz a capacidade da pele em sintetizar o precursor 7-Deidrocolesterol);

  • Medicamentos bloqueadores de gordura(Orlistat);

  • Glicocorticoides sintéticos (Prednisona, por exemplo).


Nós temos receptores de vitamina D em todo o nosso corpo, por isso a deficiência de vitamina D pode gerar doenças em todo o organismo.


Entre os sintomas clássicos de vitamina D temos


  • Distúrbios do metabolismo ósseo(pode levar a osteoporose);

  • Raquitismo em crianças;

  • Osteomalácia em adultos;

  • Redução dos níveis sérico de cálcio e fósforo;

  • Espasmos musculares.


Comorbidades relacionadas com a deficiência de vitamina D


  • Aumento do risco de Diabetes Mellitus tipo 2 (Vitamina D ajuda na liberação pancreática de insulina. A deficiência de vitamina D pode aumentar a gravidade da doença e a sua suplementação melhora a secreção de insulina, a sensibilidade periférica à insulina e os níveis da hemoglobina glicada);

  • Doença de Alzheimer;

  • Doenças cardiovasculares(Diminui a contratilidade cardíaca e aumenta a aterosclerose);

  • Declínio cognitivo;

  • Depressão;

  • Doenças autoimunes;

  • Alergias;

  • Fragilidade óssea e muscular;

  • Perda de força;

  • Complicações na gravidez (aumenta o risco de pré-eclâmpsia, trabalho de parto prolongado, aumento da incidência de cesáreas). A criança pode desenvolver transtorno de deficit de atenção, autismo e esclerose múltipla posteriormente;

  • Durante a infância a deficiência de vitamina D está associada a incapacidade de atingir a altura geneticamente programada,à baixa densidade mineral óssea e ao aumento do risco de fraturas na idade adulta, também maior risco para diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide e doença de Crohn;

  • Câncer: Alguns estudos sugerem o aumento de 50% no risco do desenvolvimento de câncer de colon, próstata e de mama, em pessoas com deficiência de vitamina D;

  • A observação das funções da vitamina D em vários órgãos e, inclusive, sua importância para o desenvolvimento do feto tornam de fundamental importância a investigação do seu estado nutricional em qualquer idade. Apesar de ainda não se conhecer todas as ações da vitamina D e o efeito da sua suplementação no tratamento e prevenção das doenças crônicas, deve-se garantir a ingestão da necessidade diária de vitamina D (400 UI para menores de 1 ano e 600 UI para crianças com idade superior a 1 ano), bem como o tratamento dos casos de insuficiência e deficiência.



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